12 de dez. de 2025

As Três Irmãs (작은 아씨들 - Little Women)


No português gostamos de ter traduções bem nossas mesmo, esse drama que tem o titulo em inglês de Pequenas Mulheres em uma tradução livre, no Brasil optamos por As Três Irmãs. A tradução pelo menos não é ruim, afinal a história é sobre três irmãs e de certa forma o titulo pequenas mulheres é sobre a insignificância delas diante da trama que se metem (e que provam ser muito maiores do que pensam).


Sinopse:

Três irmãs Oh acabam, de forma diferente, se envolvendo com uma família rica, poderosa e má fazendo com que tenham que tomar decisões arriscadas sobre as próprias vidas, além de questões éticas e morais. 

A mais velha Oh In Joo (Kim Go Eun) trabalha em uma empresa como contadora, e a história inicia quando sua única amiga na empresa comete suicídio, deixando para ela uma puta grana que ela desviou da empresa. A empresa, sabendo que ela era a única amiga da suicida, decide contatar ela para encontrar essa grana que ela desviou, sem saber que parte dessa grana está justamente com Oh In Joo. Choi Do Il (Wi Ha Joon) é designado para trabalhar junto com Oh In Joo, e tudo começa a ficar complicado quando é posto em cheque se foi realmente suicídio ou um assassinato.

Em paralelo, a repórter Oh In Kyung (Nam Ji Hyun) investiga um político muito poderoso, o chefe de Choi Do Il e dono da empresa onde Oh In Joo trabalha. Ela que é alguém que busca ser correta, mas que tem um pequeno problema, o alcoolismo. E para finalizar, a quem eu mais odiei da família, Oh In Hye é simplesmente a melhor amiga da filha do casal rico da história (o político que está tentando recuperar o dinheiro que a amiga da Oh In Joo desviou).

As três, pobres irmãs, terão que ser firmes e unidas para lidar com essa família (de malucos).


Pontos Fortes:

Ok, o elenco de atores é de matar, Wi Ha Joon é simplesmente o policial de Squid Game (Round6). Eu comecei a ver esse drama por causa mesmo da Kim Go Eun, de o Rei Eterno com o Lee Min Ho, e também por causa da Nam Ji Hyun, ela é mais desconhecida mas eu gostei muito dela em o Jantar da Bruxa, ela é maravilhosa. 

O drama tem uma boa pegada, embora não seja maratonável, ele é intrigante. E as cenas de ação, suspense são bem feitas.


Pontos Fracos

Com esse elenco principal eu me aventurei pela história de Louisa May Alcott (estadunidense, o drama é baseado no romance de mesmo nome dela) com roteiro da maravilhosa Jung Seo Kyung (a roteirista do filme A Criada), e com direções de Kim Hee Won (diretor de Vincenzo) e Kwon Young II (diretor de WWW e uma família atípica) eu devo confessar que muito me decepcionou. E não é porque o drama é ruim, é porque a história de Louisa é ruim. Nem com bons diretores e roteirista teve como recuperar, é uma história que te prende pelas cenas e roteiros, mas não entrega em história - porque a história é ruim mesmo.

E a partir daqui vai conter spoiler:

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Vamos começar por toda aquela patifaria com a esposa do político mostrando que ela é a psicopata da história, e que para se entreter, escolhe algumas bonecas humanas para brincar. Oh In Joo ter ido no ape, tomado uma bebida duvidosa na esperança de encontra a amiga - que ela viu morta! É bem decepcionante e te faz refletir se vale a pena continuar.

O que me leva ao segundo ponto de decepção da história, a amiga dela estar de fato viva foi muito  decepcionante, nível pasteleira de história dos anglo saxões, nível Agatha Christie de mistério mal feito com revelações sem noção (perdão se gosta da escritora, eu odeio). 

Sério, o drama só é assistível porque tem muito diretor bom e roteirista boa jogando pimenta coreana para ver se é engolível essa história, porque porr444444.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Fim do Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Baixar/Assistir:

O drama é bem feito, mas a história não me agradou, é bem ruim mesmo. Porém, pode ser que te agrade, já que ganhou o prêmio de melhor drama daquele ano (se bem que não acredito muito em prêmios, podem ser bem roubados).

Se eu recomendo? Olha se não tiver nada melhor na lista, não é tão ruim assim, entretêm um pouco. Está na Netflix, e como estava lá eu assisti completo, o drama não fica maçante, o que é bom.

5 de dez. de 2025

Borda do 9 (9 Border - 9ボーダー)


Oyasumi pessoal! Bora falar de um drama japonês bem relaxado para abrir aí o Dezembro, último mês de postagens. Esse é um drama da qual me identifico muito, e embora tenha sua característica padrão de drama japonês, tudo parado e nada te puxando, esse drama tem uma discussão muito legal sobre idade e felicidade. Vem comigo:


Sinopse:

As três irmãs Ohba, Mucchan (Kinami Haruka), Nana (Kawaguchi Haruna) e Hatsumi (Hata Mei) estão na borda do 9, respectivamente elas tem 39, 29 e 19 anos. E prestes a irem para a próxima fase da vida, ou seja, casa dos quarenta, trinta e vinte. Porém, cada uma está enfrentando os desafios e dilemas dessa vida: Ser uma mulher de 40 anos é quando tudo já passou e nada de novo acontecerá? E ser de 30 anos e não ter se casado ainda, é um problema? Chegar nos 20 anos, e ainda não saber qual caminho seguir e tá tudo bem? (Com o perdão do etarismo, os jovens de uns 25 ainda não parecem saber o que querem da vida).


Como a sociedade molda as nossas expectativas para cada fase da nossa vida, principalmente a japonesa mas não só ela. Quando tinha vinte, o que esperava dos trinta? E o que você espera quando chegar a idade do "enta"? Esse é um drama que vai fazer sentido para as pessoas que passaram dos 30, na minha opinião.


Pontos Fortes:

Só tem um único motivo pelo qual eu comecei esse drama: A trilha sonora toda é feita com as músicas do Sekai no Owari - e só isso já é suficiente para eu derramar lágrimas.

O drama se foca bem na Nana, e no dilema de ter se esforçado muito para ser boa em um emprego que não a valoriza. Se sentindo usada e agora prestes a ser descartada, como se uma mulher que não casou e não teve filhos, não tivesse valor. Além disso, também há a história com o Kotaro, um jovem que foi encontrado inconsciente e que agora não sabe quem ele é. Nana e Kotaro vão juntos descobrir um amor. Eu acabei me identificando muito com a personagem, pois estou na casa dos trinta e meio que sinto um pouco o que ela sente.


Mas eu gosto em particular de como a vida de Mucchan vira de ponta cabeça, em uma fase da vida em que é esperado que tudo já esteja "resolvido" na sua vida. Coloquei entre aspas, pois é essa a ironia com a personagem, como pode tudo estar resolvido se você ainda está vivo. Achei muito legal o final desse personagem.


Pontos Fracos:

Eu detestei toda aquele drama familiar do pai dela e do desenrolar familiar, pareceu supérfluo e meio fora de contexto com a história, como quem enche linguiça.

Eu odiei o final com o Kotaro, eu entendo um pouco ele, mas eu o achei um bocó!



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Quer dizer então que se a noiva dele não tivesse desistido de casar, ele teria casado mesmo assim??? PQP, fiquei muito irritada, tava torcendo para a Nana desistir dele.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Fim do Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Baixar/Assistir:

Eu super recomendo esse drama, para quem gosta de história e dilemas (e de uma boa trilha sonora), é um bom drama. Está no Asian Team, não esqueça de agradecer a tradução.

28 de nov. de 2025

Agência (대행사)

Pare tudo o que você está assistindo agora! (exceto se for o drama do Tokumei no Koibitotachi com o Oguri Shun, esse se pode concluir antes de começar esse aqui). Eu finalmente assisti o melhor K-drama de 2025 e venho te contar sobre ele.

Sinopse:

Ko Ah In (Lee Bo Young) é uma publicitária imbatível e competente. Ela vem de uma origem humilde e lutou com todas as forças para chegar onde chegou. O drama inicia com ela finalmente conquistando a posição que ela merece, a de diretora de criação. O que não estava claro para ela, era que a empresa é dirigida por um bando de homens velhos e machistas que jamais iriam colocar uma mulher em uma posição de poder. Ela foi colocada nessa posição apenas temporariamente, isso porque o dono da empresa queria colocar sua filha para trabalhar na empresa, em alta posição, e para evitar críticas, a empresa pela mídia, eles colocaram uma mulher que veio de baixo e assim chamar a atenção e distrair a mídia.

O que esses homens não esperavam, é que ela não aceitaria isso sem lutar com unhas e dentes por sua posição. Em fim, agora uma guerra será iniciada nessa agência, e quem começou a tempestade que use capa de chuva para não se molhar - mas será inevitável.


Pontos Fortes:

Passeando pela Netflix vi um drama com Lee Bo Young, uma atriz maravilhosa, e foi graças a isso eu pude conhecer o melhor drama desse ano.

O drama é sobre feminismo, é muito bem feito, e como amei vou detalhar - sem spoilers os mil e um motivos para você parar e correr assistir esse drama agora.


Ko Ah In, preenche o clássico estereotipo de pobre que acendeu na vida. Não fez nada além de se dedicar ao trabalho. Chapada em remédios e impecável na aparência. O sacrifício de sua vida, em prol de sua carreira. Não haveria a guerra se seus inimigos não a tivessem provocado e diminuído ela. E ela vai mostrar que eles mexeram com a mulher errada, com certeza. (Adoroooooo!) 


Mas para além do estereotipo de que mulheres para serem bem sucedidas tem que ser como Ko Ah In, não ter filhos, não ser casada, não namorar e trabalhar feito uma condenada (trabalhe enquanto eles dormem, e tenha um AVC enquanto seu chefe não vai te promover porque você é uma mulher). Temos a nossa novata na equipe, Jo Eun Jung (Jun Hye Jin), uma mãe casada que não vai largar mão de sua carreira para ser a dona de casa, e tão pouco vai abrir mão da família que tem. Ela é o personagem que aquece o coração e fornece as cenas cômicas do drama, simplesmente maravilhosa.


Para fechar a trinca de mulheres maravilhosas, temos a mimada Kang Ha Na (Son Na Eun). Que como é a filha do presidente, menina mimada, logo sempre subestimada por ser a princesinha. Ela vai mostrar que ela mesma não é nada diferente do irmão que foi basicamente educado para ser o sucessor da família na empresa.

E não pense que o drama está aqui para dizer que os homens são incapazes, inúteis, que se o mundo fosse dominado por mulheres ele seria melhor. Nada disso, na verdade, bem longe disso. O drama está aqui para quebrar estereótipos, para mostrar que mulheres são tão capazes quanto os homens, e que o machismo mais atrapalha do que ajuda qualquer empresa. Por isso apresentei as três mulheres, totalmente diferentes, o drama não é só sobre a Ko Ah In, e isso tornou o drama simplesmente incrível. O drama também apresenta homens maravilhosos.


O ex-chefe de Ko Ah In, quem ensinou ela a chegar onde chegou, mostra que o mundo corporativo é muito mais que machista, é elitista e privilegia os amigos no lugar de competência. Yoo Jung Suk (Jang Hyun Sung) é um homem injustiçado nesse drama, mas que com Ko Ah In, vai ter sua história vingada.


E na empresa, Han Byung Soo (Lee Chang Hoon) é o cérebro e também a pessoa equilibrada e respeitada. Liderando sua equipe e sendo o braço direito de Ko Ah In, ele vai mostrar que se homens e mulheres trabalhassem juntos, as coisas acontecem por se complementarem, o que resulta sempre em marketing marcante (que o que geralmente se espera).


O último homem maravilho nessa história é o segurança de Kang Ha Na, Park Young Woo (Han Joon Woo). Na verdade o romance do drama fica a cargo dele com a Kang Ha Na, ele na verdade é o cérebro que protege Ha Na, sem ele, ela não sobreviveria nas brigas internas da empresa.

Bom, com isso eu quis mostrar como o drama consegue apresentar diferentes caracteres e consegue derrubar muros e construir outros. A roteirista Song Soo Han vai te prender em uma história de 16 episódios que vai te fazer querer maratonar. São tantas batalhas e brigas, que as vezes você só tá torcendo pela briga. Tantos personagens bem construídos, acho que o defeito do drama é não ter mais episódios. E o final, é espetacula!


Pontos Fracos:

Como eu disse, talvez o defeito fosse não ter mais episódios. Alguns personagens ficaram com histórias meio escanteadas. A da mãe de Ko Ah In é uma delas, mas é a que menos me afeta. Teve também a tentativa de cenas românticas com um personagem simplesmente largada na pista, também não é algo muito ruim já que o casal Princesa e Segurança dão conta das cenas romanticas bem melhor do que a personagem de Ko Ah In poderia dar na história. 


Acho que eu fiquei muito com o coração partido com a história escanteada da personagem que motiva e inspira a Ko Ah In. Ela é a concorrente da empresa em que Ko Ah In trabalha, ela saiu dessa empresa e montou a própria, e descobriu que lutar no mercado contra empresas bem maiores era um desafio daqueles. Eu queria um finalzinho elaborado com esse personagem, ainda me sinto um pouco traumatizada e acho que valeria a pena uns minutos finalizando a história dela, era o mínimo.

Mas de nada atrapalha esse drama maravilhoso.


Baixar/Assistir:

Como eu disse, essa obra prima está escondida na Netflix, corre assistir!

21 de nov. de 2025

Dream (Campeonato dos Sonhos)


Bora falar de um filme de sessão da tarde, na boa.

Sinopse:

Um jogador (Park Seo Joon) de futebol, em decadência, é escalado para ser treinador de um projeto solidário. Nesse projeto, pessoas em situação de rua e com problemas podem encontrar acolhimento em uma partida de futebol. Esse jogador busca melhorar a sua imagem, já bem manchada, enquanto isso uma produtora prepara um documentário sobre o projeto. A responsável (IU) pelo documentário tão pouco está ali pelo amor ao projeto, na verdade ela tem uma porrada de dívida para pagar e por isso está fazendo o trabalho.


Em fim, um lindo projeto que tem dois aproveitadores tentando tirar proveito, o que talvez eles não esperavam era se envolver verdadeiramente - ou bem próximo disso - da causa.

O louco desse filme é que ele é baseado em fatos reais, sim existe o tal campeonato mundial dos sem tetos (Homeless World Cup). Achei a iniciativa bem bacana, e o filme mostra o quanto esse tipo de iniciativa, é boa.


Pontos Fortes:

É um filme fofinho vai, quem não se emociona com os personagens e suas histórias? IU e Park Seo Joon fazem uma boa dupla contando com a participação de cada um dos jogadores desse time.

É um filme de seção da tarde que vale o tempo.


Pontos Fortes:

Nada além de um filme relaxante.


Baixar/Assistir:

Tem na Netflix. 

14 de nov. de 2025

O Juiz do Diabo (악마판사)


Olha, as vezes acho que alguns roteiristas de dramas assiste ao nosso Jornal Nacional para ter inspirações viu. Esse drama aqui acho que vale a conferida, mas somente se não tiver mais nada em sua lista.


Sinopse:

Imagine que a Coreia fosse o Brasil, bem violenta, corrupção para todo lado, tudo isso de forma bem escancarada (acho que não preciso convencer ninguém que a Coreia do Sul tem índices de violência baixo e a corrupção é bem mais por baixo dos panos do que aqui). Bom, assim como no Brasil, o judiciário decide tomar protagonismo. Assim, haverá um tribunal televisionado e quem decide o resultado é o voto popular (não está muito diferente do Brasil vai). Um Juiz em especial chama para si o dever de salvar a nação, o seu estrelismo compete com sua malevolência. Esse é o drama, o juiz do diabo (as vezes acho que qualquer semelhança com a situação atual do Brasil, não é mera coincidência).

P.S.: Já vou avisando aos bolsonaristas - não assiste esse drama achando que o paralelo é com o nosso Juiz Morais. O final vai fazer vocês não saberem onde enfiar a cara - dar o braço a torcer, acho que ninguém daria.


Pontos Fortes:

O drama parece mesmo um deja-vi de jornal nacional, mas tem o estilo coreano que disfarça bem. Tudo parece uma grande conspiração, mas é só corrupção mesmo. Isso torna o drama não muito diatópico para os brasileiros em geral. De qualquer forma, é intrigante, se conseguir se envolver nos primeiros episódios vai valer algum entretenimento - dá para se divertir quando a história não é real.

Eu gosto do trio principal, achei que os atores compensaram a falta de novidade - talvez é novo para os coreanos, mas definitivamente a história não é novidade para o Brasil. É meio bizarro que a Coreia diatópica para os coreanos é só o Brasil mesmo.

Pontos Fracos:

Olha, o final é meio: "sério isso seu imbecil????" Claro que tudo da certo no final, mas era tão óbvio que acabou sendo um tanto desanimador. É um clássico drama "série B", nada incrível.


Baixar/Assistir:

Tem na Netflix, foi lá que eu assisti. Embora eu não goste muito da tradução/brasileiramento que fazem da legenda, é uma forma legal de assistir fácil os dramas né.

7 de nov. de 2025

Tokumei no Koibitotachi (Românticos Anônimos)

Gente, eu tentando terminar aquele drama do Gênio com a Suzi e o Woo Bin (que honestamente, é pura decepção) e a Netflix me lança um dorama com o Oguri Shun, é claro que parei tudo para assistir (e valeu muito a pena!)

Sinopse:

Fujiwara Sosuke (Oguri Shun) é o novo gerente de uma confeitaria, ele infelizmente tem dificuldades de tocar as pessoas, já que é um germicida. Nessa confeitaria há um chocolatier anônimo, este que é um gênio. Esse gênio na verdade é Lee Ha Na (Han Hyo Joo), uma coreana que não consegue falar com as pessoas olhando nos olhos delas, o que torna impossível uma relação social.


O destino reúne estes dois na confeitaria, e por algum motivo desconhecido, o problema que os dois enfrentam é totalmente anulado um com o outro, Sosuke consegue tocar Hana e Hana consegue olhar nos olhos de Sosuke (Quase uma versão japonesa de master Sun).

Agora os dois vão tentar se apoiar para poder superar suas dificuldades e juntos vão adocicar, com muito chocolate, a vida de todo mundo que estiver assistindo esse drama.


Pontos Fortes:

O drama é estrelado pelo Oguri Shun, impossível listar todos os dramas dele aqui. Clica no link abaixo no nome dele e você vai ver a gama de dramas (pois ele é meu ator japonês favorito). E pela Han Hyo Joo, que não é de toda desconhecida, ela já contracenou com o Lee Jun Ki (meu ator coreano favorito) em Illjimae, também fez Postman to Haven e W. O casal foi fenomenal, os dois.


O drama é sobre chocolate, e sobre pessoas, é claro que me conquistou a primeira vista. A história prende bem, o roteiro é muito bem trabalhado, inclusive não dá nem para falar que o dorama é 100% japonês, ele conta com o roteiro da dupla Kim Ji Hyun (coreana) e Okada Yoshikazu (japonês). E é uma adaptação de um filme europeu de mesmo nome.

O drama conta com cenas maravilhosas, e é muito bonito como o drama consegue lidar bem com as duas culturas

Como todo bom dorama, este tem o casal secundário, olha eu fiquei acho que os três primeiros episódios olhando para o Takada Hiroshi e dizendo "Esse cara é a cara do Jin", mas está tão mais sexy, e essa voz de homem que o Jin não tem, mas muito parece o Jin, quando fui ver, SIM era o Akanishi Jin! Gente, casamentos, filhos e divórcio fez muito bem a aparência do cara


Pontos Fracos:

O casal secundário não empolga, e eu nem culpo os atores, acho que ficou meio sem graça comparado a química que o Oguri Shun e Han Hyo Joo conseguem dar na história.


Baixar/Assistir

Como é uma produção Netflix eu super recomendo que vão agora, parem tudo e vão assistir esse drama, é lindo de mais!

31 de out. de 2025

Mad Dog (매드 독)


Quando eu vi que uma das gêmeas do T-ara estava no drama, acabai assistindo - não, eu não era do grupo de pessoas que queria a cabeça das meninas do T-ara, na verdade foi a primeira vez que vi cancelamento e até hoje tenho ódio de qualquer atitude do tipo - pura covardia de fãs/haters. Mas vamos falar do drama.



Sinopse:

Uma equipe de ex- investigadores de falsificadores de planos de saúde (em resumo, alguém que finge estar doente para ganhar o dinheiro do seguro sem precisar, eles encontram os falsificadores). Essa equipe conta com Choi Kang Woo - Mad Dog (Yoo Ji Tae), Jang Ha Ri (Ryu Hwa Young) e outros dois. Eles tem uma companhia privada liderada pelo cachorro louco (Mad Dog). Tudo muda radicalmente quando Kim Min Joon (Woo Do Hwan) um misterioso rapaz aparece para atazanar a vida do Mad Dog. Este que é o irmão mais novo do piloto que derrubou o avião, onde estavam o filho e a esposa do Mad Dog.

E agora parece que mistérios do passado serão revelados por essa equipe nada inusitada.


Pontos Fortes:

É um típico drama coreano, cheio de dramas, interessante, nada incrível mas não é ruim. Achei o drama relativamente bom tanto nas revelações quanto nas ações do grupo, gosto de ver os mocinhos ganhando sempre. 


Pontos Fracos:

Olha, não é um drama incrível, parece ser de baixo orçamento, um clássico do Yoo Ji Tae, nada de novo.


Baixar/Assistir:

Eu assisti na Netflix, vale o esforço, então eu recomendo, embora não seja um drama marcante entretem bastante.

24 de out. de 2025

Fly Daddy, Fly (Furai, dadi, furai)


Olá pessoal, eu assisti a versão japonesa desse filme recentemente (eu havia assistido a versão coreana primeiro, então se quiser conferir antes aqui a versão coreana, pois vou fazer uma sinopse mais comparativa). A história é a mesma, mas as diferenças entre os filmes é bem visível.


Sinopse: Suzuki é um clássico pai de família japonês que tem sua única filha espancada por um FDP cujos pais são alguém importante. O pivete luta boxe é um campeão na sua categoria. Após ser chantageado e comprado pelo diretor da escola do meliante esse pai vai buscar vingança. E para isso ele vai contar com ajuda de estudantes de um outro colégio, em específico de um Coreano (Park Sun Shin - que é o Okada Junichi do V6, nem usaram um coreano de fato, meio triste mas ok).


A grande diferença dessa versão em comparação com a coreana, é que o filme foca não apenas no pai mas também nas questões de racismo e xenofobia sofrido pelo jovem mestre dele. Por obviedade, a versão coreana não tinha como focar nisso na história. Eu gostei também que na versão japonesa, o diretor Narushima decide brincar com o contraste preto e branco no inicio do filme, ficando colorido só no momento que o Sun Shin aparece no filme. Isso dá uma ideia de que aquele é o prólogo do filme que vai começar agora - muito bom. Acho que a versão japonesa conseguiu dar muito mais sentido ao Fly, Daddy, Fly do que a versão coreana.


O estilo japonês é sempre mais silencioso e paradão, enquanto que o estilo coreano é mais dinâmico explorando não apenas o visual mas também a áudio - são apenas estilos, e isso torna a mesma história bem diferente uma da outra. Acho que ambas as versões apresentam cenas marcantes de bonita, e devem ser assistida com certeza.


Pontos Fortes: Embora eu goste muito do Lee Jun Ki e não acho que na versão coreana ele perde para a versão japonesa. Nesse filme é focado muito mais no personagem Sun Shin, então acaba que o Okada tem mais protagonismo aqui, inevitavelmente, e claro que ele não decepciona tendo um porte físico que dá muito mais sentido na história.


A história do machucado do Park Sun Shin é muito mais bem trabalhada nesse filme do que na versão coreana. Isso porque é possível o drama explorar a xenofobia e racismo japonês. Além disso, o personagem do Okada apresenta muito mais profundidade. Ficou muito bonita, e bem menos violenta do que a versão coreana. E isso é importante, pois não acho que o Kaneshiro queria de fato algo violento o objetivo é passar uma mensagem, então o final - para mim, claro - é muito melhor nessa versão. Os coreanos colocam muito mais ação, desnecessária (bem mais hollywoodiana, não curto).


O próprio Kaneshiro Kazuki ter feito o roteiro tornou o filme muito mais forte, ele consegue tornar qualquer obra uma joia. Porém na versão coreana foi colocado um personagem extra, um detalhe que deixou o filme coreano tão bom quanto.


Pontos Fracos: É muito visível que os jovens da escola são uns adultos de mais de 20 anos, ou pelo menos parecem muito velhos para estarem na escola. Acho que na época o Japão tinha como ideia que jovens de escola eram tudo retardado esquisitos, sério a criançada não agia como criança agia como idiotias mesmo, ficou meio ridículo isso no filme. Outra coisa irritante, o boxeador é um apagadão sem graça, em comparação com a versão coreana esse perde de dez a zero.


Infelizmente a versão japonesa conta com um ator que já tem um porte atlético, é mais legal na versão coreana que eles escolhem um "baixinho gordinho" (tô tentando evitar os preconceitos aqui mas é visível o emprego do estereotipo do corpo do personagem aqui), e durante o treino ele fica no porte forte atlético. A versão japonesa perde nesse quesito.


Baixar:

Esse eu vi no Avistaz com legenda em inglês. Acho que super vale a pena assistir por causa do Okada, e porque é um trabalho do Kaneshiro Kazuki e portanto sempre vale a pena.