21 de nov. de 2025

Dream (Campeonato dos Sonhos)


Bora falar de um filme de sessão da tarde, na boa.

Sinopse:

Um jogador (Park Seo Joon) de futebol, em decadência, é escalado para ser treinador de um projeto solidário. Nesse projeto, pessoas em situação de rua e com problemas podem encontrar acolhimento em uma partida de futebol. Esse jogador busca melhorar a sua imagem, já bem manchada, enquanto isso uma produtora prepara um documentário sobre o projeto. A responsável (IU) pelo documentário tão pouco está ali pelo amor ao projeto, na verdade ela tem uma porrada de dívida para pagar e por isso está fazendo o trabalho.


Em fim, um lindo projeto que tem dois aproveitadores tentando tirar proveito, o que talvez eles não esperavam era se envolver verdadeiramente - ou bem próximo disso - da causa.

O louco desse filme é que ele é baseado em fatos reais, sim existe o tal campeonato mundial dos sem tetos (Homeless World Cup). Achei a iniciativa bem bacana, e o filme mostra o quanto esse tipo de iniciativa, é boa.


Pontos Fortes:

É um filme fofinho vai, quem não se emociona com os personagens e suas histórias? IU e Park Seo Joon fazem uma boa dupla contando com a participação de cada um dos jogadores desse time.

É um filme de seção da tarde que vale o tempo.


Pontos Fortes:

Nada além de um filme relaxante.


Baixar/Assistir:

Tem na Netflix. 

14 de nov. de 2025

O Juiz do Diabo (악마판사)


Olha, as vezes acho que alguns roteiristas de dramas assiste ao nosso Jornal Nacional para ter inspirações viu. Esse drama aqui acho que vale a conferida, mas somente se não tiver mais nada em sua lista.


Sinopse:

Imagine que a Coreia fosse o Brasil, bem violenta, corrupção para todo lado, tudo isso de forma bem escancarada (acho que não preciso convencer ninguém que a Coreia do Sul tem índices de violência baixo e a corrupção é bem mais por baixo dos panos do que aqui). Bom, assim como no Brasil, o judiciário decide tomar protagonismo. Assim, haverá um tribunal televisionado e quem decide o resultado é o voto popular (não está muito diferente do Brasil vai). Um Juiz em especial chama para si o dever de salvar a nação, o seu estrelismo compete com sua malevolência. Esse é o drama, o juiz do diabo (as vezes acho que qualquer semelhança com a situação atual do Brasil, não é mera coincidência).

P.S.: Já vou avisando aos bolsonaristas - não assiste esse drama achando que o paralelo é com o nosso Juiz Morais. O final vai fazer vocês não saberem onde enfiar a cara - dar o braço a torcer, acho que ninguém daria.


Pontos Fortes:

O drama parece mesmo um deja-vi de jornal nacional, mas tem o estilo coreano que disfarça bem. Tudo parece uma grande conspiração, mas é só corrupção mesmo. Isso torna o drama não muito diatópico para os brasileiros em geral. De qualquer forma, é intrigante, se conseguir se envolver nos primeiros episódios vai valer algum entretenimento - dá para se divertir quando a história não é real.

Eu gosto do trio principal, achei que os atores compensaram a falta de novidade - talvez é novo para os coreanos, mas definitivamente a história não é novidade para o Brasil. É meio bizarro que a Coreia diatópica para os coreanos é só o Brasil mesmo.

Pontos Fracos:

Olha, o final é meio: "sério isso seu imbecil????" Claro que tudo da certo no final, mas era tão óbvio que acabou sendo um tanto desanimador. É um clássico drama "série B", nada incrível.


Baixar/Assistir:

Tem na Netflix, foi lá que eu assisti. Embora eu não goste muito da tradução/brasileiramento que fazem da legenda, é uma forma legal de assistir fácil os dramas né.

7 de nov. de 2025

Tokumei no Koibitotachi (Românticos Anônimos)

Gente, eu tentando terminar aquele drama do Gênio com a Suzi e o Woo Bin (que honestamente, é pura decepção) e a Netflix me lança um dorama com o Oguri Shun, é claro que parei tudo para assistir (e valeu muito a pena!)

Sinopse:

Fujiwara Sosuke (Oguri Shun) é o novo gerente de uma confeitaria, ele infelizmente tem dificuldades de tocar as pessoas, já que é um germicida. Nessa confeitaria há um chocolatier anônimo, este que é um gênio. Esse gênio na verdade é Lee Ha Na (Han Hyo Joo), uma coreana que não consegue falar com as pessoas olhando nos olhos delas, o que torna impossível uma relação social.


O destino reúne estes dois na confeitaria, e por algum motivo desconhecido, o problema que os dois enfrentam é totalmente anulado um com o outro, Sosuke consegue tocar Hana e Hana consegue olhar nos olhos de Sosuke (Quase uma versão japonesa de master Sun).

Agora os dois vão tentar se apoiar para poder superar suas dificuldades e juntos vão adocicar, com muito chocolate, a vida de todo mundo que estiver assistindo esse drama.


Pontos Fortes:

O drama é estrelado pelo Oguri Shun, impossível listar todos os dramas dele aqui. Clica no link abaixo no nome dele e você vai ver a gama de dramas (pois ele é meu ator japonês favorito). E pela Han Hyo Joo, que não é de toda desconhecida, ela já contracenou com o Lee Jun Ki (meu ator coreano favorito) em Illjimae, também fez Postman to Haven e W. O casal foi fenomenal, os dois.


O drama é sobre chocolate, e sobre pessoas, é claro que me conquistou a primeira vista. A história prende bem, o roteiro é muito bem trabalhado, inclusive não dá nem para falar que o dorama é 100% japonês, ele conta com o roteiro da dupla Kim Ji Hyun (coreana) e Okada Yoshikazu (japonês). E é uma adaptação de um filme europeu de mesmo nome.

O drama conta com cenas maravilhosas, e é muito bonito como o drama consegue lidar bem com as duas culturas

Como todo bom dorama, este tem o casal secundário, olha eu fiquei acho que os três primeiros episódios olhando para o Takada Hiroshi e dizendo "Esse cara é a cara do Jin", mas está tão mais sexy, e essa voz de homem que o Jin não tem, mas muito parece o Jin, quando fui ver, SIM era o Akanishi Jin! Gente, casamentos, filhos e divórcio fez muito bem a aparência do cara


Pontos Fracos:

O casal secundário não empolga, e eu nem culpo os atores, acho que ficou meio sem graça comparado a química que o Oguri Shun e Han Hyo Joo conseguem dar na história.


Baixar/Assistir

Como é uma produção Netflix eu super recomendo que vão agora, parem tudo e vão assistir esse drama, é lindo de mais!

31 de out. de 2025

Mad Dog (매드 독)


Quando eu vi que uma das gêmeas do T-ara estava no drama, acabai assistindo - não, eu não era do grupo de pessoas que queria a cabeça das meninas do T-ara, na verdade foi a primeira vez que vi cancelamento e até hoje tenho ódio de qualquer atitude do tipo - pura covardia de fãs/haters. Mas vamos falar do drama.



Sinopse:

Uma equipe de ex- investigadores de falsificadores de planos de saúde (em resumo, alguém que finge estar doente para ganhar o dinheiro do seguro sem precisar, eles encontram os falsificadores). Essa equipe conta com Choi Kang Woo - Mad Dog (Yoo Ji Tae), Jang Ha Ri (Ryu Hwa Young) e outros dois. Eles tem uma companhia privada liderada pelo cachorro louco (Mad Dog). Tudo muda radicalmente quando Kim Min Joon (Woo Do Hwan) um misterioso rapaz aparece para atazanar a vida do Mad Dog. Este que é o irmão mais novo do piloto que derrubou o avião, onde estavam o filho e a esposa do Mad Dog.

E agora parece que mistérios do passado serão revelados por essa equipe nada inusitada.


Pontos Fortes:

É um típico drama coreano, cheio de dramas, interessante, nada incrível mas não é ruim. Achei o drama relativamente bom tanto nas revelações quanto nas ações do grupo, gosto de ver os mocinhos ganhando sempre. 


Pontos Fracos:

Olha, não é um drama incrível, parece ser de baixo orçamento, um clássico do Yoo Ji Tae, nada de novo.


Baixar/Assistir:

Eu assisti na Netflix, vale o esforço, então eu recomendo, embora não seja um drama marcante entretem bastante.

24 de out. de 2025

Fly Daddy, Fly (Furai, dadi, furai)


Olá pessoal, eu assisti a versão japonesa desse filme recentemente (eu havia assistido a versão coreana primeiro, então se quiser conferir antes aqui a versão coreana, pois vou fazer uma sinopse mais comparativa). A história é a mesma, mas as diferenças entre os filmes é bem visível.


Sinopse: Suzuki é um clássico pai de família japonês que tem sua única filha espancada por um FDP cujos pais são alguém importante. O pivete luta boxe é um campeão na sua categoria. Após ser chantageado e comprado pelo diretor da escola do meliante esse pai vai buscar vingança. E para isso ele vai contar com ajuda de estudantes de um outro colégio, em específico de um Coreano (Park Sun Shin - que é o Okada Junichi do V6, nem usaram um coreano de fato, meio triste mas ok).


A grande diferença dessa versão em comparação com a coreana, é que o filme foca não apenas no pai mas também nas questões de racismo e xenofobia sofrido pelo jovem mestre dele. Por obviedade, a versão coreana não tinha como focar nisso na história. Eu gostei também que na versão japonesa, o diretor Narushima decide brincar com o contraste preto e branco no inicio do filme, ficando colorido só no momento que o Sun Shin aparece no filme. Isso dá uma ideia de que aquele é o prólogo do filme que vai começar agora - muito bom. Acho que a versão japonesa conseguiu dar muito mais sentido ao Fly, Daddy, Fly do que a versão coreana.


O estilo japonês é sempre mais silencioso e paradão, enquanto que o estilo coreano é mais dinâmico explorando não apenas o visual mas também a áudio - são apenas estilos, e isso torna a mesma história bem diferente uma da outra. Acho que ambas as versões apresentam cenas marcantes de bonita, e devem ser assistida com certeza.


Pontos Fortes: Embora eu goste muito do Lee Jun Ki e não acho que na versão coreana ele perde para a versão japonesa. Nesse filme é focado muito mais no personagem Sun Shin, então acaba que o Okada tem mais protagonismo aqui, inevitavelmente, e claro que ele não decepciona tendo um porte físico que dá muito mais sentido na história.


A história do machucado do Park Sun Shin é muito mais bem trabalhada nesse filme do que na versão coreana. Isso porque é possível o drama explorar a xenofobia e racismo japonês. Além disso, o personagem do Okada apresenta muito mais profundidade. Ficou muito bonita, e bem menos violenta do que a versão coreana. E isso é importante, pois não acho que o Kaneshiro queria de fato algo violento o objetivo é passar uma mensagem, então o final - para mim, claro - é muito melhor nessa versão. Os coreanos colocam muito mais ação, desnecessária (bem mais hollywoodiana, não curto).


O próprio Kaneshiro Kazuki ter feito o roteiro tornou o filme muito mais forte, ele consegue tornar qualquer obra uma joia. Porém na versão coreana foi colocado um personagem extra, um detalhe que deixou o filme coreano tão bom quanto.


Pontos Fracos: É muito visível que os jovens da escola são uns adultos de mais de 20 anos, ou pelo menos parecem muito velhos para estarem na escola. Acho que na época o Japão tinha como ideia que jovens de escola eram tudo retardado esquisitos, sério a criançada não agia como criança agia como idiotias mesmo, ficou meio ridículo isso no filme. Outra coisa irritante, o boxeador é um apagadão sem graça, em comparação com a versão coreana esse perde de dez a zero.


Infelizmente a versão japonesa conta com um ator que já tem um porte atlético, é mais legal na versão coreana que eles escolhem um "baixinho gordinho" (tô tentando evitar os preconceitos aqui mas é visível o emprego do estereotipo do corpo do personagem aqui), e durante o treino ele fica no porte forte atlético. A versão japonesa perde nesse quesito.


Baixar:

Esse eu vi no Avistaz com legenda em inglês. Acho que super vale a pena assistir por causa do Okada, e porque é um trabalho do Kaneshiro Kazuki e portanto sempre vale a pena.

17 de out. de 2025

Alerta de Emergência (비상선언)


Bora falar de uma filmezinho, bom para um sessão da noite comendo pipoca.

Sinopse:

Viajando com sua filha para os EUA, o nosso ex-piloto de avião (Lee Byung Hun) vai se encontrar em apuros, já que lá dentro tem um maluco querendo infectar os passageiros do avião com um vírus que ninguém sabe se tem alguma cura possível. Enquanto os passageiros do avião querem aterrissar em algum lugar e sobreviver. Na terra ninguém quer que eles aterrissem, afinal iria infectar a todos. Um policial (Song Kang Ho) em terra tenta descobrir tudo sobre o atentado terrorista e a cura para salvar sua esposa que está dentro do avião.


Pontos Fortes:

Ação, drama, suspense, em uma trama eletrizante que vai te fazer torcer por todos até o fim. Bons atores fazem o filme ser incrível.

Pontos Fracos:

É só isso mesmo, o filme não é nada inovador, existe igual a esse umas centenas feita pelos EUA, nada de novo por aqui.


Baixar/Assistir:

Tá na Netflix o filme.

10 de out. de 2025

Round 6 (Squid Game |오징어 게임) - COMPLETO


E porque não falar desse drama que estourou a bolha do K-wave? Afinal, ainda é um K-drama. Só avisando que vai ficar grande, vou falar das duas temporadas (sim a 2 temporada é dividida em duas partes mas é de fato uma história só)


Sinopse: (E eu me perguntando se preciso fazer mesmo uma sinopse, mas vai ser diferente, vai estar carregado de opinião, então talvez alguém não concorde com ela, mas é a MINHA sinopse) 

Sung Ki Hoon (Lee Jun Jae) é um pobre viciado em corrida de cavalo, devendo para agiotas e extorquindo a própria mãe. Se foi um bom marido? Bem, a separação dele pode responder isso facilmente. E se era um bom pai? Eu acho que não (mas há controversas).

Um homem totalmente no fundo do poço, buscando ser alguém melhor na vida, e se perguntando quando que ele finalmente iria dar jeito nessa vida. Ele encontra com um engravatado (Gong Yoo), na estação de metrô, que lhe oferece dinheiro fácil. Para ganhar um dinheiro, basta vencer ele em uma jogo, se perder, paga com o corpo (calma, ele só leva um tapão na cara). Após perder algumas rodadas, ele ganha outras, e ganha uns trocados. Além disso, o engravatado chama ele para jogar um jogo especial, e dá a ele um cartão.


1° Temporada.

Ki Hoon vai jogar o tal jogo, ele precisa ganhar uma grana, sua filha está indo embora para os EUA e ele não tem nada a perder. Quando ele foi para jogar o jogo, ele foi basicamente sequestrado, e acorda junto com outros uniformizados em uma cama, por uma questão de segurança do jogo, eles não sabem onde estão. As regras são simples, jogam o jogo de seis rodadas, quem ganhar leva o prêmio final, que é uma puta grana. E como vocês sabem do jogo, quem perder será (literalmente) eliminado do jogo.

No inicio ninguém sabe que serão eliminados literalmente se perderem no jogo, é só depois da primeira rodada, quando uma galera é assassinada a tiros, é que fica claro que é ou perder ou ganhar.

As outras pessoas presentes no jogo também são pessoas na margem da sociedade, em pânico para ganhar alguma grana (assim como ele). E, em princípio, parece que jogar não era um problema, já que não tinham o que perder (só não contavam que a vida estava em jogo). Pois bem, seguindo a regra do jogo, os jogadores podem votar se querem ou não continuar o jogo, e será votado de forma democrática, o que a maioria quiser, será então aceito.


Assustados com a primeira rodada do jogo, um banho de sangue (mas saiba que o drama, ele não é nojento, até que é bem leve as mortes, só obviamente não é eticamente legal), os participantes votam e a maioria vota por acabar o jogo, e eles voltam para a casa.

E é aqui que o drama me conquista, (3° ou 4° episódio?), é uma puta critica ao sistema capitalista, que coloca valor em tudo, inclusive na vida humana. Sim, uma coisa que os participantes ao voltarem para suas vidas percebem é que a vida deles, no capitalismo, não vale nada. Se eles morrem jogando o jogo, os poderosos dono do jogo nunca sofreriam qualquer punição, é eticamente errado, porém o jogo se torna a única oportunidade real de eles conseguirem viver uma vida no capitalismo.

Portanto não é surpresa que ao jogo convidar eles novamente, boa parte deles, voltar. E dessa vez, é pra vencer ou morrer...

O drama não se resume ao jogo, tem um detetive que acaba entrando também no jogo para procurar o irmão e o drama também passeia pelas vidas de cada personagem.

2° Temporada ~~~~~~~~~~~~~Tem spoiler da 1° já que é continuação ~~~~~~~~~~~~~~~~

Ki Hoon vence a primeira temporada e tem a grana para poder finalmente ser o pai presente, cheio da grana como manda os mandamentos do capitalismo feroz. Porém, seu ódio pelos produtores do jogo só aumenta, e ele decidi usar o dinheiro que ganhou para encontrar esse FDP e expor esse absurdo monstruoso. Agora, ele e o policial - Hwang Joon Ho (Wi Ha Joon) da 1° temporada se unem para acabar com esse jogo maligno e bla bla bla...

Quando parece que a história vai ser mais do mesmo, o nosso querido diretor e escritor da obra Hwang Dong Hyuk mostra que dá para ir além. Agora a crítica não é ao sistema capitalista, mas sim ao sistema democrático.

Nota: *E veja, eu sou democrata, eu defendo esse regime (até que me provem que outro seja melhor), mas diferente de gente hipócrita que defende isso ou aquilo fechando os olhos para os defeitos daquilo que acreditam, eu acho que a critica sempre vem para melhorar algo que está falho - e não necessariamente para substitui por completo*


Infelizmente, Ki Hoon tentando acabar com o jogo, acaba dentro do jogo. E dessa vez, uma regra é modificada. Após cada rodada do jogo, os participantes podem votar para ficar ou sair do jogo. Só pode sair, se a maioria decidir sair. E após o voto, nada secreto, cada um deles anda com o o voto colado no uniforme (se queria sair, X vermelho, se queria fica O azul). E aqui que fica a critica a democracia, uma escolha errada devido a ganancia de um grupo majoritário, todos vão pagar o preço juntos (soa familiar para você? *Abaixo eu faço algumas ponderações sobre isso*)

Agora, além de sobreviver ao jogo, os jogadores vão ter uma polarização que só torna tudo pior (acho que já vi esse filme, no jornal nacional). Novamente vamos nos aproximar dos personagens e suas histórias, e vamos querer matar pessoalmente outros.


Pontos Fortes:

O drama é sensacional do começo ao fim, embora a história seja forte - a nossa realidade é forte - as mortes não ficam parecendo aqueles filmes holllywoodianos ruins que ficam apelando para a nojeiras, por não ter história. Essa tem uma história, e um cast de matar o coração, é Lee Byung Hun e Gong Yoo, TOP (sim, pra mim o TOP o é um plus no drama e os haters que vão a m3rda).

A história tem começo meio e fim, pela Netflix certamente não teria, ainda dividiram a segunda história em mais duas temporadas para ganhar mais - esses estadunidenses viu. 

O drama tem altas críticas e é bem feito, vale o esforço. E lembre-se, tem que assistir do começo ao fim, a pessoa que pega do meio, não entende nada e acha tosco (claro né).


Pontos Fracos:

Dá ódio? Dá ódio, mas o drama não ilude. Ele informa do começo ao fim que vai todo mundo morrer mesmo, não adianta ficar torcendo. A vida é cruel, esse jogo também. 



Onde Assistir:

É da Netflix, vai lá assistir, super recomendo.


Notas sobre as criticas:

Como eu disse, eu sou democrata. Prefiro esse regime em que temos que brigar uns com os outros, que temos que aprender a viver com os diferentes de forma cordial, do que uma monarquia.

Mas democracia não é só sobre eleições, não, antes que você se pergunte se meu doutorado é sobre o assunto, não é. Meu argumento é o seguinte: Sim, a maioria irá escolher quem nos governa. Se você está com a maioria nessa decisão bom para você, e se está do outro lado, paciência. Continue tentando convencer pessoas do outro lado, que o seu lado é a escolha mais certa (com essa polarização, foi só o que fizemos, não é mesmo? Além de brigar). 

Porém, a pessoa que foi eleita democraticamente, ela não é rei, ela não tem poderes absolutos, por isso temos a divisão dos três poderes: Executivo, legislativo e judiciário. Os poderes não podem virar um só, se não vira o que a Venezuela se tornou hoje, uma ditadura. O poder dividido em três de forma independente, garantem que mesmo se a maioria votar num maluco, o direito das minorias ainda serão garantidos. Porém o sistema mostrado no jogo, não tem a complexidade de um sistema realístico. A própria Coreia tem o Presidente, Primeiro Ministro e Judiciário (basta ver a tentativa fracassada de golpe por lá, pois o poder está dividido e não concentrado). Ter eleições não é ter democracia. E um sistema em que a voz da maioria manda sobre a minoria, tão pouco é democracia. E foi a critica desse drama que me fez chegar nessa visão.

3 de out. de 2025

Quando a vida te der tangerinas (폭싹 속았수다 )


Quando a vida te der tangerinas, é de longe o pior titulo que eu já vi na vida, grande de mais além disso no Brasil é um bom tema para se discutir Tangerina? Mexerica? Bergamota?

Ok, brincadeiras a parte, bora falar desse drama com a querida do mundo todo IU (se não for sua querida, é porque você é invejoso, pronto escrevi!)


Sinopse:

A história segue a vida de Ae Soon (IU), desde quando era uma criança, até se tornar mãe e idosa.

Desde pequena ela sonha em ser uma poeta, mas bem, ser pobre não ajuda muito. Sua mãe era uma Haenyeo (해녀) que são mergulhadoras-pescadoras da Ilha de Jeju, é tradição por lá, vários dramas tratam dessa tradição mas não nesse. Infelizmente, é uma vida sofrida, e o pai da Ae Soon já é falecido. E morar na ilha não parece que facilitara a vida e os sonhos da pequena Ae Soon.


Enquanto ela cresce um menino que sempre foi apaixonado por ela, Kwan Shik (Park Bo Gum), não desiste até conquistar o coração da garota. E uma linda história de amor surge, com cenas surpreendentes e algumas bem absurdas. O mundo é machista, a Coreia infelizmente não é diferente, e Ae Soon descobre isso logo.


Embora, seja muito difícil, Ae Soon e Kwan Shik conseguem manter uma família, sustentar e criar 3 filhos. Logo na primeira menina, Ae Soon se vê obrigada a se rebelar para poder garantir que sua menina tenha a oportunidade de crescer e ser quem ela quiser, mesmo nesse mundo machista. 


Agora, com os filhos crescido, a história também acompanha, sua filha mais velha e seus desejos, sua história e oportunidade. Fechando o ciclo com a mãe idosa, que ainda vive a vida lutando para realizar seus sonhos.


Pontos Fortes:

Me pergunta se eu chorei? Chorei, chorei até não poder mais, foi muito lindo, choro só de lembrar.

A história é linda, comovente, forte, as vezes dolorosa. É realmente, um drama coreano, novela. Lindo de ver. As vezes te mata de raiva, as vezes me fazia rir. Quer ver uma boa novela, senta e assiste essa, vale muito a pena. 

Só uma coisa: Eu não sei se quem escreveu a história teve uma inspiração em Cora Coralina ou se tem, na Coreia, uma poeta semelhante. Mas para quem não sabe, Cora Coralina escreveu o primeiro livro depois dos 76 anos. Então, fica a dica escritores, nunca é tarde para publicar!


Pontos Fracos:

É um drama coreano, uma novela mesmo. Se não curte, nem chegue perto. De resto, é maravilhosa.


Assistir:

O drama é uma produção Netflix, que tem cada vez mais feito dramas coreanos, porque se esperar por Hollywood agora só vão vir produções "anti-woke" - independente do que isso seja.