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12 de dez. de 2025

As Três Irmãs (작은 아씨들 - Little Women)


No português gostamos de ter traduções bem nossas mesmo, esse drama que tem o titulo em inglês de Pequenas Mulheres em uma tradução livre, no Brasil optamos por As Três Irmãs. A tradução pelo menos não é ruim, afinal a história é sobre três irmãs e de certa forma o titulo pequenas mulheres é sobre a insignificância delas diante da trama que se metem (e que provam ser muito maiores do que pensam).


Sinopse:

Três irmãs Oh acabam, de forma diferente, se envolvendo com uma família rica, poderosa e má fazendo com que tenham que tomar decisões arriscadas sobre as próprias vidas, além de questões éticas e morais. 

A mais velha Oh In Joo (Kim Go Eun) trabalha em uma empresa como contadora, e a história inicia quando sua única amiga na empresa comete suicídio, deixando para ela uma puta grana que ela desviou da empresa. A empresa, sabendo que ela era a única amiga da suicida, decide contatar ela para encontrar essa grana que ela desviou, sem saber que parte dessa grana está justamente com Oh In Joo. Choi Do Il (Wi Ha Joon) é designado para trabalhar junto com Oh In Joo, e tudo começa a ficar complicado quando é posto em cheque se foi realmente suicídio ou um assassinato.

Em paralelo, a repórter Oh In Kyung (Nam Ji Hyun) investiga um político muito poderoso, o chefe de Choi Do Il e dono da empresa onde Oh In Joo trabalha. Ela que é alguém que busca ser correta, mas que tem um pequeno problema, o alcoolismo. E para finalizar, a quem eu mais odiei da família, Oh In Hye é simplesmente a melhor amiga da filha do casal rico da história (o político que está tentando recuperar o dinheiro que a amiga da Oh In Joo desviou).

As três, pobres irmãs, terão que ser firmes e unidas para lidar com essa família (de malucos).


Pontos Fortes:

Ok, o elenco de atores é de matar, Wi Ha Joon é simplesmente o policial de Squid Game (Round6). Eu comecei a ver esse drama por causa mesmo da Kim Go Eun, de o Rei Eterno com o Lee Min Ho, e também por causa da Nam Ji Hyun, ela é mais desconhecida mas eu gostei muito dela em o Jantar da Bruxa, ela é maravilhosa. 

O drama tem uma boa pegada, embora não seja maratonável, ele é intrigante. E as cenas de ação, suspense são bem feitas.


Pontos Fracos

Com esse elenco principal eu me aventurei pela história de Louisa May Alcott (estadunidense, o drama é baseado no romance de mesmo nome dela) com roteiro da maravilhosa Jung Seo Kyung (a roteirista do filme A Criada), e com direções de Kim Hee Won (diretor de Vincenzo) e Kwon Young II (diretor de WWW e uma família atípica) eu devo confessar que muito me decepcionou. E não é porque o drama é ruim, é porque a história de Louisa é ruim. Nem com bons diretores e roteirista teve como recuperar, é uma história que te prende pelas cenas e roteiros, mas não entrega em história - porque a história é ruim mesmo.

E a partir daqui vai conter spoiler:

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Vamos começar por toda aquela patifaria com a esposa do político mostrando que ela é a psicopata da história, e que para se entreter, escolhe algumas bonecas humanas para brincar. Oh In Joo ter ido no ape, tomado uma bebida duvidosa na esperança de encontra a amiga - que ela viu morta! É bem decepcionante e te faz refletir se vale a pena continuar.

O que me leva ao segundo ponto de decepção da história, a amiga dela estar de fato viva foi muito  decepcionante, nível pasteleira de história dos anglo saxões, nível Agatha Christie de mistério mal feito com revelações sem noção (perdão se gosta da escritora, eu odeio). 

Sério, o drama só é assistível porque tem muito diretor bom e roteirista boa jogando pimenta coreana para ver se é engolível essa história, porque porr444444.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Fim do Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Baixar/Assistir:

O drama é bem feito, mas a história não me agradou, é bem ruim mesmo. Porém, pode ser que te agrade, já que ganhou o prêmio de melhor drama daquele ano (se bem que não acredito muito em prêmios, podem ser bem roubados).

Se eu recomendo? Olha se não tiver nada melhor na lista, não é tão ruim assim, entretêm um pouco. Está na Netflix, e como estava lá eu assisti completo, o drama não fica maçante, o que é bom.

5 de dez. de 2025

Borda do 9 (9 Border - 9ボーダー)


Oyasumi pessoal! Bora falar de um drama japonês bem relaxado para abrir aí o Dezembro, último mês de postagens. Esse é um drama da qual me identifico muito, e embora tenha sua característica padrão de drama japonês, tudo parado e nada te puxando, esse drama tem uma discussão muito legal sobre idade e felicidade. Vem comigo:


Sinopse:

As três irmãs Ohba, Mucchan (Kinami Haruka), Nana (Kawaguchi Haruna) e Hatsumi (Hata Mei) estão na borda do 9, respectivamente elas tem 39, 29 e 19 anos. E prestes a irem para a próxima fase da vida, ou seja, casa dos quarenta, trinta e vinte. Porém, cada uma está enfrentando os desafios e dilemas dessa vida: Ser uma mulher de 40 anos é quando tudo já passou e nada de novo acontecerá? E ser de 30 anos e não ter se casado ainda, é um problema? Chegar nos 20 anos, e ainda não saber qual caminho seguir e tá tudo bem? (Com o perdão do etarismo, os jovens de uns 25 ainda não parecem saber o que querem da vida).


Como a sociedade molda as nossas expectativas para cada fase da nossa vida, principalmente a japonesa mas não só ela. Quando tinha vinte, o que esperava dos trinta? E o que você espera quando chegar a idade do "enta"? Esse é um drama que vai fazer sentido para as pessoas que passaram dos 30, na minha opinião.


Pontos Fortes:

Só tem um único motivo pelo qual eu comecei esse drama: A trilha sonora toda é feita com as músicas do Sekai no Owari - e só isso já é suficiente para eu derramar lágrimas.

O drama se foca bem na Nana, e no dilema de ter se esforçado muito para ser boa em um emprego que não a valoriza. Se sentindo usada e agora prestes a ser descartada, como se uma mulher que não casou e não teve filhos, não tivesse valor. Além disso, também há a história com o Kotaro, um jovem que foi encontrado inconsciente e que agora não sabe quem ele é. Nana e Kotaro vão juntos descobrir um amor. Eu acabei me identificando muito com a personagem, pois estou na casa dos trinta e meio que sinto um pouco o que ela sente.


Mas eu gosto em particular de como a vida de Mucchan vira de ponta cabeça, em uma fase da vida em que é esperado que tudo já esteja "resolvido" na sua vida. Coloquei entre aspas, pois é essa a ironia com a personagem, como pode tudo estar resolvido se você ainda está vivo. Achei muito legal o final desse personagem.


Pontos Fracos:

Eu detestei toda aquele drama familiar do pai dela e do desenrolar familiar, pareceu supérfluo e meio fora de contexto com a história, como quem enche linguiça.

Eu odiei o final com o Kotaro, eu entendo um pouco ele, mas eu o achei um bocó!



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Quer dizer então que se a noiva dele não tivesse desistido de casar, ele teria casado mesmo assim??? PQP, fiquei muito irritada, tava torcendo para a Nana desistir dele.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Fim do Spoiler ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Baixar/Assistir:

Eu super recomendo esse drama, para quem gosta de história e dilemas (e de uma boa trilha sonora), é um bom drama. Está no Asian Team, não esqueça de agradecer a tradução.